Constrói para vender? Veja os tamanhos de imóveis que mais vendem

Quem constrói para investir precisa olhar menos para o gosto pessoal e mais para aquilo que o mercado absorve com velocidade. Hoje no Brasil, os imóveis que giram mais rápido (tanto para venda quanto para locação) são os compactos com boa distribuição — porque atendem famílias menores, cabem no financiamento e têm custo de obra mais competitivo.

No caso dos apartamentos, o padrão que mais vende continua sendo o 2 dormitórios entre 55 e 70 m². Esse formato encaixa no bolso, encaixa no Minha Casa Minha Vida e dialoga com o público que mais busca unidade pronta. Já nos imóveis horizontais, as casas térreas compactas de 70 a 90 m² têm dominado loteamentos e bairros novos. São casas funcionais, com 2 ou 3 dormitórios, custo de obra eficiente e excelente liquidez.

Por que isso importa para quem investe em obra?

Porque construir o que o mercado quer reduz o tempo de venda. É melhor vender rápido com margem menor do que segurar imóvel por meses tentando “forçar um padrão”. Hoje, studios 24–40 m² nas capitais, apartamentos 2 dormitórios 55–70 m² em regiões metropolitanas e casas compactas 70–90 m² no interior são os 3 formatos que apresentam melhor velocidade de escoamento.

Outro ponto: a industrialização e os sistemas construtivos como steel frame estão acelerando esse movimento. Quanto menor e mais racional o projeto, mais vantagem existe em velocidade, padronização e previsibilidade de custo. E quando você reduz prazo, o giro aumenta — e investimento imobiliário é sobre giro.

Criar um projeto compacto, inteligente e funcional hoje não significa construir “pior” — significa construir mais estratégico. A nova moradia brasileira não é gigantesca: ela é bem usada.

E quem investe entendendo isso não constrói pensando em “encher a casa de metragem”. Constrói pensando em vender rápido.

É assim que a obra deixa de ser patrimônio parado e se transforma em ativo.