O impacto financeiro de reduzir visitas improdutivas
- 10 de nov.
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Na maioria das empresas do varejo da construção, o problema não é falta de esforço dos vendedores, e sim falta de direção. Muitos representantes saem todos os dias para visitar obras, entregar catálogo, conversar com responsáveis e tentar abrir novas oportunidades, mas grande parte dessas visitas já nasce sem potencial real de conversão, porque a obra não tem o perfil ideal de compra, não tem volume de consumo, ou já está em fase avançada demais para gerar negócio. E quando isso acontece repetidamente, o custo acumulado se torna muito mais alto do que parece à primeira vista.

Cada visita improdutiva representa combustível que foi consumido, horas que foram gastas e energia que foi direcionada ao lugar errado. É o tipo de gasto invisível que não aparece no financeiro de forma explícita, mas que corrói resultado de empresa de forma silenciosa. Quando a empresa passa a usar dados para priorizar apenas as obras com maior probabilidade de compra, o efeito não é apenas vender mais. É vender com menos desperdício. O vendedor roda menos quilômetros, fala com obras que realmente têm demanda e o gestor sai do achismo — deixa de operar no “feeling” e passa a direcionar com inteligência.
E isso muda o financeiro. Aumenta o retorno sobre o vendedor, diminui o CAC e transforma o processo comercial em algo mais previsível. Daqui pra frente, o jogo não será ir atrás de mais obras, mas sim saber quais obras merecem o tempo da sua equipe e quais precisam ser ignoradas sem culpa. Porque vender mais não é trabalhar mais: é trabalhar melhor. Resultado não está em volume de esforço, está em precisão.



